31 de março de 2017

Algumas das Ações Desenvolvidas pela Rede de Proteção Às Pessoas em Situação de Violência.
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16 de janeiro de 2017

VIOLÊNCIA INTERPESSOAL/ AUTOPROVOCADA EM 2016

Conforme Portaria Nº 204 de 17 de fevereiro de 2016, a notificação de violência interpessoal/autoprovocada é compulsória aos profissionais de saúde, assim, quando há suspeita ou confirmação de violência, o profissional deve preencher a Ficha de Notificação/Investigação Individual de Violência Interpessoal/Autoprovocada.
No ano de 2016, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), foram realizadas 394 notificações de violência contra pessoas residentes em São José. 34,5% dessas notificações foram realizadas pelos serviços municipais de saúde. 
O principal tipo de violência notificado foi a física (188), seguida da violência autoprovocada (134), sexual (57), psicológica/ moral (46), negligência (44) e finaceira/econômica (7). O gráfico abaixo mostra os principais tipos de violência distribuídos por distrito:

DISTRITO
FÍSICA
AUTOPROVOCADA
SEXUAL
PSICOLÓGICA
NEGLIGÊNCIA
FINANCEIRA
NORTE
40
33
11
7
7
1
SUL
44
28
14
12
10
3
LESTE
46
32
18
15
13
2
OESTE
58
41
14
12
14
1

 
A violência autoprovocada, tentativa de suicídio e automutilação, foi a segunda mais notificada. Das 134 notificações, 125 foram de tentativas de suicídio e 9 de automutilação. 69,4% das violências autoprovocadas foram cometidas por adultos (20 a 59 anos), 25,3% por crianças e adolescentes (0 a 19 anos) e 5,2% por pessoa idosa (60 anos ou mais). Em relação ao sexo, 68,6% foram cometidas por pessoas do feminino e 31,3% do masculino. Em 61,1% dos casos o principal meio utilizado foi o envenenamento, seguindo de 20,1% por perfurocortantes, 4,4% por enforcamento e 14,1% por outros meios. É importante destacar que 43,2% das violências autoprovocadas notificadas aconteceram mais de uma vez.
A própria pessoa apresenta a maior frequência entre os principais autores da violência, seguida por desconhecidos, amigos/conhecidos, cônjuge/ex-cônjuge, pai, mãe, filho(a), namorado/ex-namorado, padrasto e madrasta.
Em 37,3% das notificações a mesma violência ocorreu mais de uma vez.
Em 26,1% das notificações a pessoa em situação de violência possuía algum tipo de deficiência e/ou transtorno mental.
Em 71,5% das notificações, realizadas em 2016, a pessoa em situação de violência era mulher. A tabela abaixo mostra as notificações distribuídas por distrito.

DISTRITO
VIOLÊNCIA CONTRA  MULHER
%
OESTE
85
30,1%
LESTE
73
25,8%
NORTE
62
21,9%
SUL
62
21,9%
TOTAL
282
100%

 
Em 39,5% das notificações a pessoa em situação de violência era criança ou adolescente.
DISTRITO
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
%
OESTE
51
32,6%
LESTE
43
27,5%
SUL
33
21,1%
NORTE
29
18,5%
TOTAL
156
100%

 
Em 8,1% das notificações a pessoa em situação de violência era idosa(o).
DISTRITO
VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA
%
OESTE
11
34,3%
SUL
9
28,1%
LESTE
8
25,0%
NORTE
4
12,5%
TOTAL
32
100%

 
A notificação de violência interpessoal/autoprovocada é um instrumento de extrema importância para que se tenha conhecimento da magnitude da violência, com que frequência e onde ocorre, quem são as pessoas em situação de violência, quais os tipos mais frequentes, o perfil do autor da violência, entre outros. Através dessas informações é possível dimensionar o problema e traçar estratégias de prevenção e enfrentamento.
Vale ressaltar que, do ano de 2014 até 2016, houve um aumento de 91,5% no número de notificações realizadas pelos serviços municipais de saúde de São José. Esses dados mostram que os profissionais de saúde passaram a identificar e a notificar com mais frequência casos de violência interpessoal/autoprovocada.




Vigilância Epidemiológica de São José
Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANTs)
Telefone: (48) 3288-4369 ou 3249-1895

E-mail: viepdants@pmsj.sc.gov.br

8 de dezembro de 2016


GRUPO DE TRABALHO: NOTIFICAÇÃO, PREVENÇÃO E ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA NA SAÚDE



No dia 06 de dezembro de 2016 aconteceu o último encontro, deste ano, do Grupo de Trabalho (GT): Notificação, Prevenção e Enfrentamento da Violência na Saúde. Durante o ano foram discutidos temas como: notificação de violência interpessoal/autoprovocada, violência contra a pessoa idosa, violência contra a criança e adolescentes, violência contra a mulher, entre outros. Nos dois anos de existência do GT já conseguimos observar importantes avanços como: profissionais de saúde com mais conhecimento para identificar, atender e encaminhar situações de violência nos serviços de saúde, mais engajamento em campanhas de prevenção e um aumento de 75% nas notificações de violência realizadas pelos serviços municipais de saúde de São José.

Profissionais que participaram no período matutino

Profissionais que participaram no período vespertino








































O Grupo de Trabalho foi criado pela Portaria Nº 055/2014 com o objetivo de fortalecer as notificações de violência interpessoal/autoprovocada e incentivar para ações de enfrentamento e prevenção da violência no município de São José/SC. O GT é composto por dois profissionais de cada serviço de saúde que se reúnem em encontros bimestrais sob a coordenação do Setor de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT) da Vigilância Epidemiológica. São profissionais de nível médio e superior que agem como multiplicadores dos assuntos discutidos no grupo em seus locais de trabalho.

Mais informações: Vigilância Epidemiológica de São José
                          Setor de Doenças e Agravos Não Transmissíveis - DANT
                          Rua Altamiro di Bernardi nº 108 - Campinas/SJ
                          Telefone: 3249-1895 ou 3288-4369
                          

28 de setembro de 2016

PREVENÇÃO DO SUICÍDIO: VALORIZAÇÃO DA VIDA

No dia 27 de setembro de 2016 a Psiquiatra Bianca Schwab e a Psicóloga Cristina Folster realizaram a palestra Prevenção do Suicídio: Valorização da Vida para profissionais da saúde e assistência social de São José. A Assistente Social Thayse Pinheiro também apresentou os dados da violência autoprovocada no município.
Psiquiatra Bianca Schwab apresentou alguns mitos e verdades sobre o suicídio.
Psicóloga Cristina Folster apresentou os serviços da rede de saúde que podem atender situações de tentativas de suicídio.
De 2014 a 23 de setembro de 2016 foram notificados 291 casos de violência autoprovocada em São José, desses:
*265 foram tentativas de suicídio, ou seja, 91%. 17 foram automutilações (5,8%)
*67% eram do sexo feminino;
*51,5% tinham de 15 a 34 anos;
*50,8% apresentavam deficiência e/ou transtorno mental;
*36,7% dos casos a mesma violência ocorreu mais de uma vez.


20 de setembro de 2016

AUTOMUTILAÇÃO E SUICÍDIO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

        No dia 19/09/2016  o Setor de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT’s) e o Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi) promoveram uma palestra sobre Automutilação e Suicídio na Infância e Adolescência com a Médica Psiquiatra Deisy Mendes Porto. 



      Aproximadamente 100 profissionais do município compareceram sendo eles da saúde, educação, assistência social, conselho tutelar e Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso (DPCAMI).



    Todos os profissionais de saúde devem notificar as violências autoprovocadas preenchendo a Ficha de Notificação de Violência Interpessoal/Autoprovocada. Através dessas informações é possível dimensionar o problema e traçar estratégias de prevenção e enfrentamento.

DADOS DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ

De 2014 a agosto de 2016 foram notificados 60 casos de violência autoprovocada em São José, desses 55% tinham entre 16 e 18 anos; 75% eram do sexo feminino; 22% apresentavam deficiência e/ou transtorno mental e em 48,3% dos casos a mesma violência ocorreu mais de uma vez.
No ano de 2014 foram notificados 17 casos de violência autoprovocada por crianças e adolescentes, sendo todas tentativas de suicídio. 12 eram do sexo feminino e 05 do sexo masculino. Em 67,7% dos casos o meio utilizado foi o envenenamento.
No ano de 2015 foram notificados 22 casos de violência autoprovocada por crianças e adolescentes, sendo 16 tentativas de suicídio e 06 automutilações. 14 eram do sexo feminino e 08 do sexo masculino. Em 63,6% dos casos o meio utilizado foi o envenenamento e em 31,8% perfurocortantes.
Até agosto de 2016 foram notificados 21 casos de violência autoprovocada por crianças e adolescentes, sendo 12 tentativas de suicídio e 07 automutilações. 19 eram do sexo feminino e 02 do sexo masculino. Em 45,4% dos casos o meio utilizado foram perfurocortantes, 23,8% envenenamento e 14,2% enforcamento.

     MITOS E VERDADES SOBRE SUICÍDIO

Fonte: Cartilha Suicídio: Informando para Prevenir.

5 de setembro de 2016

4 de agosto de 2016


SAÚDE E EDUCAÇÃO DEBATEM VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

          No dia 02 de agosto de 2016 aconteceu o 3º encontro, deste ano, do Grupo de Trabalho (GT): Notificação, Prevenção e Enfrentamento da Violência na Saúde. O GT existe desde 2015, criado por Portaria, e tem como objetivo fortalecer as notificações de violência interpessoal/autoprovocada e incentivar para ações de enfrentamento e prevenção da violência no município de São José. É composto por dois profissionais de cada serviço de saúde que se reúnem em encontros bimestrais sob a coordenação do Setor de Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT) da Vigilância Epidemiológica. 


 No referido encontro a palestra foi realizada pela Psicóloga Ana Brasil, da Secretaria Municipal de Educação, que dialogou com os profissionais de saúde sobre a identificação dos indícios de violência com enfoque na criança e no adolescente.
A parceria entre saúde e educação vem ao encontro do trabalho em rede. Em São José essa articulação vem se fortalecendo por meio da Rede de Proteção às Pessoas em Situação de Violência criada por Decreto Nº 3352/2014. 

É importante destacar que a prevenção e o enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes deve ser constante. É preciso estar atento, pois muitas vezes a violência pode estar acontecendo mais perto do que pensamos. No município de São José em 2016, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), foram notificados 79 casos de violência contra crianças e adolescentes, sendo que em quase 70% a pessoa em situação de violência foi do sexo feminino. 35% das violências contra criança e adolescente foram sexuais e 20,2% foram autoprovocadas, ou seja, tentativas de suicídio e automutilações. Neste ano foram notificados também situações de violência física, psicológica e negligência contra crianças e adolescentes.